Os Estudantes de EaD são prejudicados ou beneficiados por estarem à distância?

Não se pode negar que o EaD é uma realidade que se faz cada vez mais presente no cenário do ensino superior, no Brasil e no mundo. À exceção de alguns poucos cursos, entre eles Medicina, Direito e outros em que as associações de classe são muito fortes politicamente – e muito conservadoras também – o que se vê é uma oferta de cursos cada vez mais diversificada nos cursos pertencentes aos vários ramos da ciência – sociais, tecnologias, educação e saúde. Observe o gráfico abaixo e verifique como há um crescimento constante do número de matrículas nos últimos dez anos.

Os Estudantes performam menos porque são mais pobres ou porque a formação é mais pobre?

Nas semanas anteriores temos perseguido quais são as variáveis que jogam a favor de um bom desempenho dos cursos superiores na prova de Formação Geral (FG) do ENADE – e infelizmente temos encontrado também as variáveis pregressas que dificultam a vida dos egressos. Esse microartigo continua uma discussão que foi iniciada na semana passada mas ainda não terminou: qual seria o verdadeiro papel de variáveis como renda familiar e escolaridade dos pais?

Os Cursos Tecnólogos são Inferiores ou os Estudantes do Tecnólogo são Inferiores?

No último microartigo optamos por comparar dois cursos que estavam nos extremos de performance na edição de 2016, Medicina no topo, Serviço Social na base. Hoje vamos fazer uma outra alegoria: como se saem os cursos de bacharelado na comparação com os cursos de tecnologia? Afinal, historicamente se acredita que os cursos de tecnologia recebem estudantes com menor capital intelectual, mas esta série de microartigos tem como meta sempre colocar frente a frente os mitos e os fatos!

Por que uma prova é fácil para uns e difícil para outros?

O quinto EnadeDrops vai abordar uma questão que será surpreendente para muitos dirigentes e gestores de curso, embora não o seja exatamente para os (escassos) pesquisadores que se dedicam à avaliação da aprendizagem nem para os nossos (1.549) leitores desta série de microartigos: nos exames padronizados de massa, uma prova pode ser fácil para uma carreira e difícil para outra em função do perfil socioeconômico dos ingressantes.

Os Estudantes são ruins ou a prova foi difícil?

Nesse terceiro artigo do EnadeDrops vamos entender como se dá a relação entre Formação Geral (FG) e Conhecimento Específico (CE). Como se sabe, o cálculo da média final dos estudantes é uma média ponderada que considera peso 1 para o resultado na FG e peso 3 para o resultado no CE. Daí depreendemos que as IES foquem muito seus esforços nos conhecimentos diretamente ligados às competências de cada curso, mas não tenham a mesma preocupação – às vezes nenhuma, nós diríamos – com os conhecimentos gerais sobre o mundo que contextualiza cada carreira.

Seu curso é o melhor do Enade ou é o menos pior?

O crescimento da oferta de cursos de graduação na modalidade ensino a distância no Brasil tem despertado a atenção de diversos participantes da nossa sociedade: governo, instituições de ensino superior e cidadãos.
No artigo anterior, verificamos – não sem certa surpresa – que os melhores cursos de Matemática em 2014, os que se laurearam com a nota 5 no ENADE, não teriam tirado nota 2 em Medicina em 2016. Explicamos que esta discrepância se dá em função do conceito ser atribuído não como resultado direto do número de acertos dos estudantes de um determinado curso, mas sim como o afastamento positivo ou negativo em relação à Média Brasil do curso em questão.

O Enade é uma Corrida! Em que posição você está?

Traduzindo de forma simplista a complexa metodologia do Inep, o ENADE é uma corrida. Dela participam todos os cursos superiores que tem estudantes prestes a se formar. A questão é como se determinam os vencedores e os perdedores. Há vencedores com péssimo desempenho e perdedores com ótimo desempenho. E esse é um argumento que pode mudar completamente a forma como você vê a performance do seu curso – e consequentemente, da IES em que trabalha.