Gestão da Aprendizagem: o princípio de tudo!

Nunca houve uma formação inicial ou continuada para reitores, pró-reitores e diretores acadêmicos entenderem a natureza da gestão do seu trabalho, tão distinta de outras atividades da gestão que tem locus e focus bem definidos em outras indústrias. Da mesma forma, coordenadores de curso, membros de Núcleos Docentes Estruturantes, professores e tutores dificilmente tiveram uma formação adequada em aprendizagem – isso se fizeram licenciatura, pois a maioria dos professores universitários nunca teve sequer uma cadeira sobre educação, pedagogia ou didática ao longo da sua carreira.

O desempenho de Ciências Biológicas, Exatas, Linguística, Letras e áreas afins (in)voluiu ou Evoluiu? Ou essa ciência não é tão exata assim?

No EnadeDrops anterior, investigamos o desempenho das graduações pertencentes às Ciências Agrárias, Saúde e áreas afins, avaliadas nas edições 2004, 2007, 2010, 2013 e 2016 do Enade. Na edição dessa semana nosso alvo está nas graduações do grupo de Ciências Biológicas, Exatas e da Terra, Linguística, Letras e Artes e áreas afins, participantes das edições de 2005, 2008, 2011, 2014 e 2017. Estamos fechando, em três edições do EnadeDrops , uma série de rápidas análises, contemplando os três ciclos avaliativos do Enade.

A vitalidade acadêmica dos Concluintes de Saúde, Agrárias e afins melhorou ou piorou ao longo das edições do Enade?

Na última edição do EnadeDrops , o tema abordado foi motivado após o questionamento de um dos nossos seguidores, interessado em conhecer o desempenho dos cursos – no contexto de uma série histórica. Abordamos as graduações das Ciências Sociais aplicadas e áreas afins, avaliadas nas edições 2006, 2009, 2012 e 2015. A edição dessa semana dá continuidade ao tema, com foco nas graduações das Ciências Agrárias, Saúde e áreas afins, avaliadas nas edições 2004, 2007, 2010, 2013 e 2016.

O desempenho dos Concluintes de Ciências Sociais e áreas afins evoluiu ou involuiu ao longo das edições do Enade?

Na última edição do EnadeDrops, investigamos o desempenho dos cursos avaliados em 2016, sob a perspectiva da Formação Geral (FG), relacionando o perfil do egresso, os recursos, os objetos de conhecimento e as questões da prova. Percebemos que, de um modo geral, os estudantes do Bacharelado chegam melhor preparados do que os estudantes dos Cursos Superiores de Tecnologia. A temática dessa semana surgiu a partir do questionamento de um dos nossos seguidores: qual é o desempenho dos cursos ao longo dos diversos ciclos avaliativos?

A Formação Geral influencia no Desempenho Geral dos concluintes ou o tipo de formação escolhido é determinante?

Na última edição do EnadeDrops , abordamos o processo de construção da prova do Enade, com foco no relacionamento entre o perfil do egresso, os recursos, os objetos de conhecimento e as questões da prova. Usamos como exemplo a prova de Formação Geral (FG) de 2016, exibindo os resultados dos cursos de Medicina. Percebemos que é possível – e desejável que cada instituição saiba como – obter o desempenho de cada curso por objeto de conhecimento, comparando-o à performance nacional (média Brasil) da graduação em questão. Na edição dessa semana, dando continuidade ao tema, investigamos o desempenho das graduações avaliadas na edição de 2016, ainda sob a perspectiva da prova de Formação Geral (FG).

Os Objetos de Conhecimentos são preponderantes para analisar o desempenho no Enade ou há “mais coisas entre o céu e a terra” do que nossa vã Pedagogia?

Na última edição do EnadeDrops, exploramos as variáveis escolaridade dos pais, renda familiar e tipo de escola referente ao ensino médio dos concluintes dos cursos de Pedagogia avaliados na edição de 2017. Percebemos forte concentração de discentes de origem humilde, ao serem comparados aos concluintes dos cursos de Direito e Administração, investigados em edições anteriores do EnadeDrops. Na edição dessa semana, optamos por investigar o processo relacionado à construção da prova do Enade. A prova de Formação Específica (FE) é baseada nas diretrizes de prova para cada área a ser avaliada. A de Formação Geral (FG), em conteúdos comuns aos cursos.

Se o curso de Pedagogia fosse uma família, ela seria rica ou pobre?

Na última edição do EnadeDrops, investigamos o comportamento das variáveis escolaridade dos pais e renda familiar dos concluintes dos cursos de Direito, avaliados em 2015. Nossa meta era explorar o perfil dos estudantes dos cursos de excelência: notas 4 e 5 no exame. Constatamos que um percentual significativo destes estudantes são oriundos de famílias com poder aquisitivo acima de seis salários mínimos e de pais com ensino superior ou mesmo ensino médio. E quanto aos cursos de Pedagogia avaliados em 2017?

Os melhores estudantes de Direito estão nas melhores faculdades ou nem sempre as melhores têm os melhores?

Na última edição do EnadeDrops, investigamos as variáveis usuais que asseguram um bom desempenho no ENADE, como escolaridade dos pais e renda familiar, sob um contexto mais amplo. Usamos a graduação mais numerosa do país, no caso Administração, avaliada em 2015, mas buscando descobrir qual era o perfil tradicional dos estudantes que obtêm notas 4 e 5 no exame. E descobrimos que um percentual significativo destes estudantes entre os melhores do Brasil vem de famílias pobres e de pais pouco letrados. Mas será que é um caso específico deste curso? Nessa edição, para ampliarmos nossa compreensão, usaremos a mesma linha de raciocínio, mas com foco no curso de Direito: permanecemos com interesse em descobrir se há cursos com desempenho de excelência e ao mesmo tempo não necessariamente com o comportamento esperado das variáveis em questão.

A renda familiar e escolaridade do pais determinam a nota do Enade ou há outros determinantes que não imaginamos?

Nessa edição, investigamos cursos com notas 4 e 5 no Enade, sob a perspectiva dessas mesmas variáveis. No entanto, nossa meta é averiguar se há cursos com desempenho de excelência e ao mesmo tempo não necessariamente com o comportamento esperado dessas variáveis. Para isso, tomamos como exemplo a edição de 2015 no curso de Administração, uma vez que esse curso reúne o maior universo de cursos avaliados.

E se compararmos a trajetória do ENEM com a trajetória do Enade?

Na última edição do EnadeDrops , iniciamos investigação a respeito do desempenho dos Concluintes no ENEM, sob a perspectiva de um ciclo avaliativo: 2015, 2016 e 2017. Para isso, usamos os microdados do IDD referentes ao triênio em questão. Na análise, optamos por separar os cursos nas categorias ensino a distância (EaD) e presenciais (PSN). Percebemos que, de um modo geral, o desempenho ENEM dos Concluintes EaD é inferior ao dos matriculados nos cursos PSN. Nessa edição, mantendo a ótica EaD/Presencial, exploramos a Nota Geral dos Concluintes em cada ciclo, resgatando o desempenho ENEM apresentado no artigo anterior.

Os estudantes de EaD chegam fracos à universidade ou ficam fracos depois dela?

Para essa edição do EnadeDrops, exploramos o desempenho dos Concluintes no ENEM, sob a perspectiva de um ciclo avaliativo: 2015, 2016 e 2017. Queremos saber se o perfil ENEM dos concluintes EaD é similar ao dos matriculados em cursos presenciais. Para isso, tomamos como base os microdados do IDD referentes aos três últimos anos. Na figura 1 a seguir o leitor encontra a nota ENEM dos Concluintes Enade referente aos três últimos ciclos.

O Inep copiou nossas análises ou elas eram tão evidentes assim?

No EnadeDrops anterior, abordamos o desempenho dos cursos presenciais (PSN) e dos cursos a distância (EaD) no Enade, levando em consideração a faixa de conceitos Enade (1,2,3,4,5) sob duas perspectivas: a tradicional distribuição de cursos e, adicionalmente, a distribuição dos Concluintes. No segundo caso, dois cursos – Administração e Ciências Contábeis – chamaram atenção, em virtude de que mais de 80% dos Concluintes EaD estão inscritos em graduações com notas 1 ou 2 no Enade. Nesse microartigo, colocamos em destaque a continuidade dessa análise, com foco nas edições 2016 e 2017.